3 provas de que o conteúdo de qualidade não tem relação com bom posicionamento no Google

Evidencias no Google

As pessoas que tem mais contato comigo sabem que o meu grande objetivo é criar um negócio de R$1 milhão por ano com SEO, o que seria o equivalente à ganhos de quase 6 dígitos por mês. É um desafio enorme e confesso que, às vezes, me dá um frio na barriga, mas confio plenamente que sou capaz de atingir essa meta.

A loucura do empreendedor é revelada nestes momentos: Não importa o tamanho da barreira à sua frente, você simplesmente acredita em si e faz acontecer. É natural haver fracassos e dúvidas no meio do caminho, mas você nunca pode perder a confiança na sua capacidade e no seu valor intrínseco. Este é o seu combustível para seguir em frente mesmo quando as coisas dão erradas.

Pensei bastante em como atingiria essa meta e cheguei à conclusão de que o marketing de afiliados não é o melhor caminho, pelo menos para mim. Não me entenda mal, vender produtos como afiliado é muito rentável e o mercado brasileiro está apenas começando a crescer, mas o fato é que quando você sabe SEO, as oportunidades de monetização são MUITO mais amplas. O marketing de afiliados é apenas um pedaço de tudo aquilo que pode ser feito.

Continuarei promovendo produtos porque acho muito divertido (tenho até um novo nicho em mente!), mas não é dessa maneira que enxergo os meus negócios atingindo o faturamento desejado. O meu grande foco atualmente é na prestação de serviços de SEO à empresas e na formação de parcerias com alto potencial de retorno.

No futuro, falarei mais sobre este assunto porque há grandes oportunidades pouco exploradas, mas ainda estou navegando em águas misteriosas.

 

Enquanto isso, no mundo esotérico de SEO…

Cartola magicaUma das crenças mais sagradas e difundidas no mercado é que o conteúdo de qualidade sempre será um dos fatores mais importantes no bom posicionamento no Google. A dica de praxe dos especialistas é: Escreva um conteúdo cativante, que gere muita interação, comentários, curtidas no Facebook, tweets etc; e o Google irá adorar o seu site e (magicamente) colocá-lo nas primeiras posições.

Isso é repetido exaustivamente em diversos lugares como se fosse uma doutrina. Só falta terminar a frase com um: “A justiça reinará sobre aqueles que seguirem os mandamentos. Amém!”. O discurso é muito bonito né? Tudo é mágico e justo…até que a vida real prova o contrário.

Existe uma frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche que retrata esta situação:

“Às vezes, as pessoas não querem ouvir a verdade porque elas não desejam que as suas ilusões sejam destruídas”.

Isto acontece em todos os campos da nossa vida: finanças, política, relacionamento e até SEO! Parece que muita gente simplesmente não quer aceitar a verdade porque se sente na obrigação de defender a sua posição, mesmo que seja insustentável.

Acredite ou não, mas há infinitas ocasiões em que aqueles que seguem as tais “regras de SEO” são prejudicados e aqueles que contrariam as regras são beneficiados. E não, não é um erro temporário ou exceção, este tipo de situação acontece frequentemente e continuará acontecendo pelos próximos anos.

Por que? Porque as regras populares difundidas por aí não passam de uma grande ilusão repassada por todo tipo de profissional: os crentes (que não tem senso crítico para questionar), os gravadores (que só repetem o que os outros dizem), os maria-vai-com-as-outras (que não sabem em quem acreditar, então seguem a manada) etc.

Costumo dizer que o batismo em SEO acontece à partir do momento em que você finalmente compreende que o Google é apenas um algoritmo (código de programação) incapaz de fazer avaliações qualitativas como um ser humano. Entendendo a lógica por trás de um algoritmo, todas essas “dicas quentes” deixam de fazer sentido.

Eu entro à fundo neste assunto no meu curso, mas quero compartilhar com você uma pequena amostra de um mercado gigantesco que contraria praticamente todas as crenças sagradas do SEO há ANOS e, mesmo assim, permanece nas primeiras posições do Google.

Estou falando de páginas sem um único parágrafo de conteúdo, sem interação com visitantes, sem redes sociais e, em vários casos, com a aparência de um site da década de 90! Em resumo, eles fazem tudo aquilo que não deveria ser feito e continuam no topo do Google, mesmo depois de tantas atualizações que assustaram a comunidade.

Você está pronto para receber a dose de realidade? Então, vamos lá!

 

Atenção: Os comentários estão repletos de humor e ironia.

 

Prova 1

palavra-chave: aluguel de trator de esteira d6

Posição no Google: 1º

Transmaq - Trator de Esteira D6

O texto do site agregou muito valor e tirou todas as minhas dúvidas sobre esse modelo de trator. Claramente, é um conteúdo que viralizou nas redes sociais, recebeu muita interação e o site oferece uma ótima experiência ao usuário.

O que mais me marcou foi o parágrafo em que explicam os benefícios e as especificações técnicas desse trator e….opa, espera um pouco! Esta página tem apenas 2 coisas: um título e uma imagem. Cadê aquele conteúdo vasto que todos falam que precisa ter? Cadê o Facebook? Cadê a interação com os usuários?

Não esperava que uma página dessas conseguisse ficar em 1º lugar no Google, afinal, o conteúdo de qualidade é a prioridade né? Como se avalia a qualidade do conteúdo se não existe conteúdo?

Alguns podem pensar: “Ah, mas o site tem outras páginas relacionadas à tratores (veja o quanto de conteúdo tem no site inteiro), então o Google sabe que a empresa é deste nicho e coloca nas primeiras posições. O título dá relevância também”.

Tentarei engolir esse argumento (apesar de contrariar as crenças sagradas) e vamos ao próximo exemplo.

 

Prova 2

palavra-chave: buffet infantil zona leste

Posição no Google: 2º

Kumbaya

O que você está vendo é um site em Flash com apenas uma imagem na Home, que é justamente a página bem ranqueada. Talvez, o Google saiba que buffet infantil tem relação com crianças e, neste caso, as imagens e a música de fundo seriam considerados conteúdo de qualidade. Aí sim faz sentido! 😛

Enquanto isso, os concorrentes que tem muito mais conteúdo na página, interação com fãs no Facebook e um site que carrega mais rápido estão comendo poeira. Calma, mas não dizem por aí que esses fatores ajudam a ranquear melhor?

Já sei o que pode ser: o Google adorou a música do site porque cria uma ótima experiência ao usuário. Como os outros não tem música, ele merece ficar nas primeiras posições. Agora sim, faz mais sentido ainda!

Nota: Só de curiosidade, pesquisei se o Google consegue ler o conteúdo de sites em Flash e parece que sim (leia aqui). Porém, pode haver falhas e recomendam fortemente que dê preferência à HTML.

 

Prova 3

palavra-chave: pudim

Posição no Google: 7º

Pudim - Site

Este é um exemplo clássico que muitas pessoas já conheciam, mas fiquei sabendo apenas há pouco tempo. Nada melhor do que encontrar um site com a foto de um pudim de qualidade ao pesquisar sobre pudim no Google, não é mesmo?

Poxa, mas senti falta da receita. Cadê a receita de qualidade que gera interação nas redes sociais? Cadê a magia do conteúdo em ação? Queria a receita do pudim que o Google coloca nas primeiras posições! 🙁

 

Contra fatos não há argumentos

Você acabou de ver 3 sites em nichos diferentes que contrariam totalmente a crença sagrada difundida no mercado. Se o conteúdo de qualidade fosse o principal pilar no bom posicionamento, nenhum destes sites deveria aparecer na 1º página porque eles simplesmente não tem nenhum conteúdo.

Será que o algoritmo do Google seria tão burro a ponto de não saber diferenciar qual página tem conteúdo e qual não tem?

Tudo o que mostrei até agora não são casos isolados e muito menos temporários. Existem sites nestas condições há anos e que continuam nas primeiras posições, bem à frente de pessoas que gastam semanas escrevendo textos de 2.000 palavras, criando vídeos, infográficos e tudo o que você imaginar.

Eu mesmo já fui vítima de uma enorme injustiça, mesmo tendo criado um conteúdo de excelente qualidade que viralizou em um grande portal de notícias. É um caso tão bizarro que poucas pessoas acreditariam que isso poderia acontecer. Como a história é um pouco longa, pretendo compartilhá-la em um próximo post.

Por fim, espero que eu tenha conseguido abrir os seus olhos para a verdade. Não importa quantas teorias malucas de SEO divulguem por aí, contra fatos não há argumentos.

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